Um dos maiores avanços no campo da saúde pública no século XX foi o esforço para levar água potável a todas as partes do mundo, tarefa que ainda temos de completar. Sem o cloro estaríamos muito mais distantes dessa meta; no entanto, o cloro é venenoso, fato bem compreendido por Fritz Haber. O primeiro composto venenoso usado na Primeira Guerra Mundial foi o gás cloro, amarelo-esverdeado, cujos efeitos iniciais incluem a sufocação e a dificuldade de respirar. O cloro é um irritante poderoso para as células e pode causar inchação fatal de tecidos nos pulmões e nas vias respiratórias. Outros compostos orgânicos, como o gás de mostarda e o fosgênio, usados posteriormente como gases venenosos, também contêm cloro, e seus efeitos tão terríveis quanto os do gás cloro. Embora a taxa de mortalidade por exposição ao gás de mostarda não seja tão alta, ele causa dano permanente aos olhos e deterioração grave e permanente do sistema respiratório.
Gás cloro
O gás fosgênio não tem cor e é extremamente tóxico. É o mais insidioso desses venenos porque, não sendo imediatamente irritante, pode ser inalado em concentrações fatais antes que se detecte sua presença. A morte resulta em geral de uma inchação grave dos tecidos dos pulmões e das vias respiratórias, levando à sufocação.
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